Capítulo 31: o Orkut já sabia das coisas com suas comunidades
um esquenta para o nosso encontro do dia 13
a gente pode aprender muito com o Orkut
miolo
Você pode ler o capítulo de hoje ou ouvir no áudio abaixo, GLitter:
Sempre que o assunto são tendências para um ano que se inicia, uma miríade de coisas aparece e pode até deixar a gente um pouco perdia.
Ao longo dos 365, ou quem sabe, 366 dias, como nesse ano bissexto, a maior parte dessas tendências e previsões costuma se confirmar.
Mas, hoje, em especial, a tendência em pauta é a que vem sendo reconfirmada nos últimos anos, especialmente com o crescimento da creator economy e, claro, com mais creators buscando formas de se conectar e manter financeiramente o seu trabalho na internet.
Como o título do capítulo de hoje já adiantou, estou falando dela mesma, a comunidade.
Existem várias definições sobre comunidade e, para quem é dos tempos do Orkut, vai entender de cara um dos principais aspectos que compreendem uma comunidade:
Reunir pessoas a partir de um interesse em comum.
Esse interesse pode ser um estilo de livro, como terror, até as coisas mais variadas, como o amor por crossfit, astrofísica, tarot e até sua fruta preferida.
A verdade é que não existem limites para o ponto de partida, mas para que seja, de fato, uma comunidade, existem outros quesitos importantes, dos quais vou destacar o que julgo tão essencial quanto o ponto de partida do interesse em comum:
A comunidade é plural, o que significa que todos devem ter voz e espaço dentro dela.
E é por isso que um único canal de transmissão em que você fala e as pessoas ouvem, não é uma comunidade, pode até fazer parte dela, mas se a única pessoa que fala é você, isso não é uma comunidade.
É também por isso que comunidade é:
Relacionamento.
Entre você e as pessoas que fazem parte dela, e entre as pessoas que integram a comunidade.
Comunidade é ser vivo, é algo que vive, existe e respira a partir de você, mas não apenas por você.
Quando falamos em comunidade de creators, ou mesmo de empreendedoras e marcas, esse é um espaço que comprovadamente já se mostra um caminho sustentável a longo prazo e com benefícios reais e palpáveis para o trabalho na internet. E não sou eu quem diz isso, são as pesquisas (a gente se baseia em dados por aqui, além das percepções pessoais de criadora, sempre!).
Tudo isso porque a comunidade é ponte para construção de confiança e relacionamento, algo que extrapola os limites das redes sociais, já que te conecta de um jeito que as interações nas redes não alcançam.
Construir sua comunidade é tão importante porque, para além de números, você pode construir relacionamentos mais próximos, verdadeiros e abertos, dentro da sua proposta de criação, abrindo espaço para desenvolver o seu trabalho, ter um grupo que te apoia (seja financeiramente falando ou não), tanto quanto permitir o crescimento da sua base de fãs.
E, por fãs aqui, eu falo de pessoas que são motivadas por você, pelo que você cria, que confia no que você apresenta e vende (figurativamente falando, ou não).
Sempre que falo de comunidade (e eu poderia passar um dia inteiro falando apenas disso e não esgotar o tema), me lembro de um provérbio africano que conversa muito com o tema:
“Se quiser ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá em grupo.”
Para quem ainda não garantiu sua participação no 1º Encontro Online da GLit em 2024, ele será gratuito e acontecerá no dia 13 de janeiro, sábado, às 10h e vamos conversar sobre tendências e organização para esse 2024.
Para participar e receber o link no dia, basta acessar o Sympla e retirar seu ingresso.
e por falar em comunidade…
entrelinha
Você já conhece a minha comunidade para amantes do livro?
O Coletivo da Retipatia nasceu em 2021 como um ciclo de leituras coletivas, depois se tornou um clube do livro e hoje é uma comunidade literária.
Talvez você se pergunte o que tem de diferente nela para que seja uma comunidade e não um clube do livro, e, para além das características que eu destaquei no texto anterior, tem algumas coisas que justificam isso.
Primeiro que a leitura não é o nosso único objetivo e foco, o Coletivo é uma extensão de tudo que amo no mundo literário e também um convite para pausa, aconchego e diversão.
Isso porque o Coletivo tem um universo próprio, como uma história de um livro de fantasia que está em constante construção, sendo contada frequentemente para as coletivers.
Tudo na comunidade é pensado para trazer a experiência de leitura, o próprio universo literário para o mundo real.
Assim, nós temos desafios temáticos de leitura e leituras coletivas, mas também, Casas para você fazer parte, histórias escritas por esta que voz escreve (e fala hoje), assim como desafios para afiar a mente e fazer a competição mais acirrada entre as Casas do Coletivo durante todo o ano.
Além de tudo isso, os mimos são um fator super importante no clube, porque, honestamente, é uma das minhas linguagens do amor: presentear.
Por isso, existem diversas formas no apoio para as coletivers receberem desde mimos virtuais, até caixinhas recheadas de carinho em suas casas.
Se você curtiu a proposta do Coletivo ou ficou curiosa, você pode conhecer mais detalhes na nossa sede digital, tem novidade nas modalidades de participação neste mês coletivo.retipatia.com.
O Coletivo é um espaço para a gente ser livro e viver incontáveis vezes.
por último, mas não menos importante
rodapé
Obrigada por começar esse ano lendo ou ouvindo a GLit, desejo um 2024 criativo, inspirador, com leituras incríveis e repleto de realizações!
A gente se lê na próxima quarta, GLitter.
amei que agora tem audiozinho! achei muito gostoso ouvir sua voz 🥺