Capítulo 61: nunca se falou tanto em informação e nunca se teve tão pouco de informação
dia da bibliotecária & drops de GLitter
excesso de informação = desinformação?
miolo
Hoje, dia 12 de março, é Dia da Bibliotecária, data que entrou em vigor no Brasil em 1980, em homenagem a Manuel Bastos Tigre, o primeiro bibliotecário concursado do país.
45 anos depois muita coisa mudou, e o setor passa por desafios como a diminuição de bibliotecas públicas, a crescente migração para o online e a crise no mercado editorial, que leva a redução da bibliodiversidade.
Foi fazendo pesquisas sobre a data e a presença da mulher na profissão que me deparei com a frase de Hagar Espanha Gomes [1927-2005], um dos nomes marcantes da História da Biblioteconomia do Brasil:
“Nunca se falou tanto em informação e nunca se teve tão pouco de informação.”
Hagar disse essa frase em uma entrevista em 2020, em que ela falava para os profissionais de biblioteconomia não desanimarem quando o assunto for colocação no mercado de trabalho, porque a informação está em tudo e ela precisa ser organizada o tempo inteiro [link entrevista].
Dessa ideia, dois caminhos de discussão surgiram na minha cabeça:
Quando a gente fala em informação e do tanto que ela está presente nos dias de hoje, é inevitável pensar em como esse excesso nos sobrecarrega diariamente.
A presença das telas é onipresente e extrapola, muitas vezes, a nossa vontade. Se você tem algum trabalho ou hobby que envolva redes sociais, por exemplo, como nós, criadoras de conteúdo, é impossível simplesmente deixar tudo de lado e viver no offline.
Claro que podemos reduzir tempo de tela e criar mecanismos para lidar melhor com isso, mas será que existe alguém imune a essa sobrecarga causada pela exposição a tanta informação?
A questão é ainda mais complexa porque, no meio de tanta informação, existem as infindáveis fakes news.
Assim, a fala de Hagar também se encaixa aqui, “Nunca se falou tanto em informação e nunca se teve tão pouco de informação.”, porque informações falsas também avolumam o todo e diluem as informações reais.
Por outro lado, seguindo o debate que a própria Hagar trouxe com essa fala, o ponto é que nós estamos rodeados por informações o tempo todo e organizá-las é essencial em vários níveis da sociedade.
Na entrevista, Hagar frisa como o processo de gestão e organização da informação é uma das atribuições dos profissionais da biblioteconomia e como é algo necessário não apenas no âmbito das Bibliotecas, mas também de empresas de todos os nichos do mercado.
Afinal, informação sem organização é só ruído.
E tudo isso se relaciona também com o modo que lidamos, filtramos e organizamos nossas próprias informações enquanto criadoras de conteúdo.
Primeiro, no que diz respeito às informações que nós compartilhamos nas redes, segundo, em relação ao nosso próprio banco de informações.
Esse banco de informações são as nossas referências e inspirações, nossa bagagem pessoal de vida, aqueles filmes que amamos ou queremos falar a respeito. São um passeio no parque, a pesquisa sobre hábito de leitura no Brasil e aquela matéria que mostra uma faceta totalmente diferente da sua autora favorita.
Você costuma organizar tudo isso?
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Criar conteúdo pode ser um processo mais leve, criativo e constante: e um desses caminhos é ter ferramentas que te ajudem a encontrar seu próprio ritmo e organizar suas ideias.
E, lembre-se, GLitter, essa news é um portal aberto entre eu e você: se quiser trocar uma ideia, você pode deixar seu comentário ou responder a este e-mail. É sempre um prazer te ler também!
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A gente se lê no próximo capítulo, às 17h, na hora do chá! ✨