Sobre parcerias, isso realmente causa uma loucura nas pessoas e eu entendo completamente, been there, done that quando tinha meu antigo blog e fui uma das que desistiu e criou uma síndrome do impostor gigante pelos nãos que recebi. Hoje ainda tento retomar minha confiança, faz mais de 10 anos e ainda dói como se tivesse sido ontem, mas seguimos tentando.
Ahh uma leitura que vai aquecer e divertir, chuchu! 🩷-🩷
Eu também já estive nesse processo da síndrome do impostor pelos nãos que eu recebi, era sempre um tal de avaliar o meu trabalho na régua deles que é muito complexo (e o pior é porque excede nosso lado racional, né!?). De uns poucos anos para cá, com tantas mudanças de formatos de conteúdos e tudo o mais, acho que a questão das parcerias está ainda mais complexa. Hoje eu posso dizer que meu coração tem bem mais paz do que antes, que receber um não já não tem o mesmo efeito, mas isso é uma construção que me levou muitos anos, pelo menos uns cinco e, especialmente, numa questão que envolve muito autoconhecimento unido a conhecimento de mercado. 🩷
se a gente for depender da aprovação ou validação alheia seja pro que for , ninguém sairia do lugar kkk. Eu sou a única que ler na minha família, nunca tive incentivo, mas os livros são tudo pra mim, assim como a arte. Vejo que temos que aprender ainda a olhar nosso trabalho com mais carinho, parar de achar que ele só tem valor se tiver prêmios, status, destaque X, Y seguidores, 50 oportunidades, Z curtidas etc.. isso até pode ser importante em nível de mercado, mas nosso trabalho é bom porque somos nós que fazemos, porque gostamos, pq faz diferença na nossa vida, se somos reconhecidas no meio e ganhamos uma grana já é um bônus. Durante as 24h nós mulheres desenvolvemos vários trabalhos que as pessoas não enxergam como trabalho e que 90% não é remunerado, mas o errado é o sistema e não nós que estamos aqui lutando. Adorei seu texto .. xêroo
Esse último ponto que você destacou é para mim um dos que mais pesam. A maior parte das criadoras são mulheres, mas a gente não pode dizer que a maior parte de quem vive disso ou tem maior destaque no mercado são mulheres. A cobrança é sempre maior no nosso caso e existem mais responsabilidades e atribuições que não pesam pro sexo oposto.
Sobre ler, por aqui eu hoje vejo o quanto ter mais incentivo teria me dado uma jornada diferente, mas eu tive que descobrir ela sozinha e investir meu tempo, esforço e dinheiro, também sozinha. Eu entendo que existem pessoas que vão criar por hobby e também como trabalho, já estive dos dois lados, mas acho que partir do nosso próprio sistema de validação, por assim dizer, é, como você disse, mais importante, porque o mercado é sempre predatório e vai sempre exigir mais de todo mundo, para ele nada nunca é suficiente.
Feliz que tenha gostado e muito obrigada por deixar seu comentário 🩷-🩷
Amei o livro, vou colocar na wishlist.
Sobre parcerias, isso realmente causa uma loucura nas pessoas e eu entendo completamente, been there, done that quando tinha meu antigo blog e fui uma das que desistiu e criou uma síndrome do impostor gigante pelos nãos que recebi. Hoje ainda tento retomar minha confiança, faz mais de 10 anos e ainda dói como se tivesse sido ontem, mas seguimos tentando.
Ahh uma leitura que vai aquecer e divertir, chuchu! 🩷-🩷
Eu também já estive nesse processo da síndrome do impostor pelos nãos que eu recebi, era sempre um tal de avaliar o meu trabalho na régua deles que é muito complexo (e o pior é porque excede nosso lado racional, né!?). De uns poucos anos para cá, com tantas mudanças de formatos de conteúdos e tudo o mais, acho que a questão das parcerias está ainda mais complexa. Hoje eu posso dizer que meu coração tem bem mais paz do que antes, que receber um não já não tem o mesmo efeito, mas isso é uma construção que me levou muitos anos, pelo menos uns cinco e, especialmente, numa questão que envolve muito autoconhecimento unido a conhecimento de mercado. 🩷
se a gente for depender da aprovação ou validação alheia seja pro que for , ninguém sairia do lugar kkk. Eu sou a única que ler na minha família, nunca tive incentivo, mas os livros são tudo pra mim, assim como a arte. Vejo que temos que aprender ainda a olhar nosso trabalho com mais carinho, parar de achar que ele só tem valor se tiver prêmios, status, destaque X, Y seguidores, 50 oportunidades, Z curtidas etc.. isso até pode ser importante em nível de mercado, mas nosso trabalho é bom porque somos nós que fazemos, porque gostamos, pq faz diferença na nossa vida, se somos reconhecidas no meio e ganhamos uma grana já é um bônus. Durante as 24h nós mulheres desenvolvemos vários trabalhos que as pessoas não enxergam como trabalho e que 90% não é remunerado, mas o errado é o sistema e não nós que estamos aqui lutando. Adorei seu texto .. xêroo
Esse último ponto que você destacou é para mim um dos que mais pesam. A maior parte das criadoras são mulheres, mas a gente não pode dizer que a maior parte de quem vive disso ou tem maior destaque no mercado são mulheres. A cobrança é sempre maior no nosso caso e existem mais responsabilidades e atribuições que não pesam pro sexo oposto.
Sobre ler, por aqui eu hoje vejo o quanto ter mais incentivo teria me dado uma jornada diferente, mas eu tive que descobrir ela sozinha e investir meu tempo, esforço e dinheiro, também sozinha. Eu entendo que existem pessoas que vão criar por hobby e também como trabalho, já estive dos dois lados, mas acho que partir do nosso próprio sistema de validação, por assim dizer, é, como você disse, mais importante, porque o mercado é sempre predatório e vai sempre exigir mais de todo mundo, para ele nada nunca é suficiente.
Feliz que tenha gostado e muito obrigada por deixar seu comentário 🩷-🩷